Além de enfrentar a dor pela morte do diácono da Assembleia de Deus Ministério Palavra da Vida, Alexandro Lima, 37 anos, a família do evangélico está ameaçada de morte pelos traficantes que praticaram o crime, por volta das 6h30 de sábado.
O religioso é uma das vítimas da chacina no Parque de Gericinó. Humilhados, parentes revelam que, desde quando ocorreram as mortes, os traficantes ligam e mandam recados por jovens, com o aviso: “O terror ainda não acabou”.
“Dizem que, se nós não ficarmos calados, vão matar o resto da família. Estamos apavorados”, desabafa a mulher do diácono, X., 36 anos, que mora com seis filhos.
“Dizem que, se nós não ficarmos calados, vão matar o resto da família. Estamos apavorados”, desabafa a mulher do diácono, X., 36 anos, que mora com seis filhos.
Segundo a viúva — que havia deixado a Rádio Louvor sintonizada para o marido ouvir na caminhada que fazia habitualmente —, assim que soube da morte do diácono, ligou para o celular dele. Um bandido atendeu, negou que soubesse do paradeiro dele e impediu que moradores fossem procurá-lo.
“Pouco depois, liguei novamente e implorei: ‘Você tem pai, você tem mãe, você tem filho, você tem alguém que você ame? Eu te peço, em nome de Jesus, que você devolva o corpo’. O traficante disse que o cadáver estava à beira do rio, onde ele foi encontrado”, detalhou X.
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