segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Criança de seis meses ressuscita após receber oração durante culto; Assista ao vídeo

    
Uma criança de seis meses de idade foi levada à igreja por seus pais para receber oração porque ela havia morrido na noite anterior, após enfrentar semanas de problemas de saúde sem que os médicos descobrissem o que havia de errado.
Durante o culto, o pai da menina entregou o corpo do bebê ao pastor Chris Okafor, líder da igreja Mountain Miracle and Liberation Ministries, de Lagos, a maior cidade da Nigéria, pedindo que ele orasse por ela.
Com a menina no colo, Okafor orou a Deus, repreendendo “o espírito da morte […] no poderoso nome de Jesus”. Toda a igreja orou em concordância, e o pastor a colocou sobre os degraus do palco usado como púlpito.
Nesse momento, as câmeras que registram o culto para transmissão pela internet mostraram que a menina já estava de olhos abertos e respirava, o que gerou grande comoção entre os fiéis.
Okafor jogou água sobre a menina e depois, deu alguns goles a ela. Antes de entregar a criança de volta aos pais, ele a abraçou novamente, enquanto alguns fiéis acompanhavam o grupo de louvor da igreja em cântico e outros, depositavam ofertas no primeiro degrau do palco.
O caso repercutiu nas redes sociais e foi noticiado pelo portal de notícias local Bella Naija. Com a difusão do vídeo, muitas discussões em torno do caso tomaram a mídia local.
Assista ao vídeo:

Personalidade

Chris Okafor é um pastor neopentecostal que ancora seu ministério em profecias e milagres, e diz, no site de sua denominação, que tem sido usado por Deus desde a infância, aos oito anos de idade.
Há relatos de que, em outras ocasiões, protagonizou orações por pessoas que haviam morrido e elas voltaram à vida. Dentre suas profecias, está a previsão de que uma “epidemia mundial” viria à tona. Seus fiéis associam o surgimento do vírus zika a essa revelação.


Pastor reconhece motivos que levam fiéis a se tornarem desigrejados, mas alerta: “Está errado”

   
O movimento moderno de desigrejados vem ganhando certo destaque entre os evangélicos após a detecção, pelo IBGE em 2010, da existência do que o instituto chamou de “evangélicos não-praticantes”. E como não poderia deixar de ser, o tema é delicado, pois envolve inúmeras questões paralelas. Por outro lado, não pode ser minimizado, muito menos ignorado.
O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana, fez um vídeo comentando a questão, e de forma equilibrada, tratou de abordar os motivos que levam as pessoas a se tornarem desigrejadas.
Lopes apontou que em muitos casos, o afastamento do fiel da comunidade de fé acontece por um aborrecimento, e em outros, por protesto contra o superdimensionamento da instituição.
“Vamos começar definindo os desigrejados […] Esse termo é muito amplo e há diversos tipos de desigrejados. Você pode chamar de desigrejado aquela pessoa que frequentou alguma igreja e teve uma decepção ou receou-se ou se frustrou com alguma coisa, algum problema pessoal e se afastou da igreja. Está desiludida da igreja. Prefere ficar em casa, em casa lê a bíblia e ora. Tenta levar a vida cristã sozinha. Ela se alimenta do que ela ouve na internet, sermões, vídeos, pregações, mas ela não quer saber de frequentar uma igreja por causa dessa decepção que ela teve”, disse, deixando claro que esses cristãos não são apóstatas.
No caso das pessoas que protestam contra os escândalos causados por líderes inescrupulosos, o reverendo ponderou que a situação termina com dois erros de partes distintas: o primeiro, da instituição religiosa, que se torna um fim em si mesma; e um segundo, dos que se afastam, e terminam por deixar de observar alguns mandamentos bíblicos.
“O termo desigrejado também é usado hoje por um movimento que conscientemente ataca a igreja como instituição, que diz que a igreja é uma instituição humana; que ela tem origem em Constantino – o imperador que ‘legalizou’ o cristianismo como religião oficial no Império Romano -; que a igreja acabou virando quase que uma empresa, porque ela está presa a um templo, está presa a um CNPJ, ela tem regulamento, ela tem pessoal pago, ela pede o dízimo, ela vive de ofertas dos fiéis”, enumerou. “E ai há muitas críticas que são feitas à igreja como instituição. E esses desigrejados se reúnem em casas, se reúnem em grupos em qualquer lugar, em qualquer situação e evitam a institucionalização desse grupo”, acrescentou.
De acordo com o reverendo, essa ideia de igreja minimamente estruturada “não é nova”, e já marcou presença no tempo: “Na história da igreja, nós encontramos grupos dentro da Reforma Protestante que queriam uma organização informal ou com quase nenhuma organização em suas comunidades e assim por diante […] O que nós dizemos é o seguinte: sem dúvida nenhuma, na hora que as igrejas se institucionalizam e viram empresas, alguma coisa está errada. Mas, a comunidade de cristãos precisa de um mínimo de organização. Jesus mandou batizar, Jesus mandou discipular, Jesus disse que tinha de ter disciplina, que se o irmão pecasse e não se arrependesse tinha de ser excluído, Jesus falou da liderança da igreja, o apóstolo Paulo constituía presbíteros e diáconos. Então, tudo isso implica um mínimo de estrutura para que você obedeça essas ordens do Senhor Jesus”, explicou.
Por fim, Lopes resume o tema dizendo que “viver sem igreja está errado”, mas não minimiza o problema: “Criticar a igreja organizada, como se ela fosse a mãe de todos os males, tá errado, é ingratidão e desconhecer a história da igreja, também. O que devemos fazer é reconhecer a necessidade de estarmos juntos com nossos irmãos e obedecemos o que Jesus mandou em termos de membresia. Nos edificar mutuamente, termos nossos mestres que ensinam a palavra de Deus, contribuir para o funcionamento da comunidade e assim por diante, mas jamais deixar a igreja e achar que ela é desnecessária para a vida do Cristão”, concluiu.
Assista:


Papa Francisco admite uso de contraceptivos para evitar que epidemia de zika gere mais danos


A epidemia do vírus zikae a possibilidade real de essa ser a causa do surto de microcefalia na América Latina levou o papa Francisco a admitir que em situações extremas, métodos contraceptivos, como o uso de preservativos ou pílulas anticoncepcionais, são aceitáveis.
A fala histórica do papa sobre o tema aconteceu em uma entrevista concedida por ele durante a viagem de volta a Roma após sua primeira visita ao México.
Questionado se a Igreja Católica admitiria o aborto em casos constatados de microcefalia, Francisco foi enfático: “O aborto não é o menor de dois males. É um crime. Matar uma pessoa para salvar a vida de outra é o que a máfia faz. É um mal absoluto. No caso de evitar a gravidez, não é um mal absoluto. […] No mal menor, estamos falando um conflito entre o quinto e o sexto mandamentos. O papa Paulo VI permitiu que freiras na África usassem contracepção [para se prevenirem] caso fossem estupradas. Mas não confundam o mal de evitar a gravidez com o aborto”, disse.
Paulo VI exerceu o pontificado entre 1963 e 1978, e sua permissão para que as freiras usassem anticoncepcionais para prevenir a gravidez em casos de estupro foi uma reação a uma “situação difícil”. De acordo com a agência Reuters, Francisco não deu maiores detalhes sobre esse precedente, mas é possível que o fato tenha acontecido no antigo Congo Belga, durante os anos 1960.
Por fim, o pontífice católico pediu às autoridades envolvidas no combate ao vírus e ao mosquito transmissor uma maior agilidade: “Eu também gostaria de exortar os médicos a fazerem tudo para encontrar vacinas contra os mosquitos que carregam esta doença. Temos que trabalhar nisso”, finalizou.
“O papa Francisco trabalha com a mentalidade de um padre dentro do confessionário. Se no momento é alternativa para as pessoas terem tranquilidade de espírito, então é perdoável que um casal não siga um princípio e use métodos anticoncepcionais artificiais. Jamais seria perdoável fazer o aborto”, contextualizou Francisco Borba, coordenador do núcleo Fé e Cultura da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Filme sobre Edir Macedo está em produção e poderá virar minissérie na Record, diz jornalista


O filme biográfico do bispo Edir Macedo vem sendo produzido em silêncio pela Record Filmes, e terá direção de Alexandre Avancini, o mesmo profissional que comandou a primeira “novela bíblica” da emissora, Os Dez Mandamentos, e que irá dirigir a sequência do folhetim, A Terra Prometida.
A história de vida de Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e atual proprietário da TV Record, foi contada a partir de suas memórias na série de livros “Nada a Perder”, escritos pelo jornalista Douglas Tavolaro.
Tavolaro, inclusive, é o responsável por estruturar a área de filmes da emissora, seguindo um modelo usado pela principal concorrente, a TV Globo. “A ideia é que a nova área produza longas de assuntos diversos, não só de temática religiosa, e faça também adaptações para o cinema de produtos do canal. O filme ‘Os Dez Mandamentos’ é o primeiro projeto dessa unidade […] Tavolaro, autor da biografia do dono da Record, […] já trabalha no filme sobre Macedo”, informou a jornalista Lígia Mesquita, colunista da Folha de S. Paulo.
Como a inspiração é o modelo seguido pela Globo, o filme sobre Edir Macedo será exibido na Record em formato de minissérie, assim que deixar os cinemas, com a inclusão de cenas inéditas, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do portal Uol. O exemplo mais recente desse modelo de negócio feito pela emissora da família Marinho é o filme “Alemão”, que depois de sair de cartaz, foi exibido em capítulos, com a adição de algumas cenas.
A Record assinou contrato para a exibição do filme “Os Dez Mandamentos” nos canais Telecine e no Megapix – este último, líder de audiência na TV fechada –, que são de propriedade do Grupo Globo.
“A nova possibilidade de exibição do filme nos canais Telecine e Megapix é mais um incentivo para a produção nacional em formatos e linguagens diferentes, promovendo a nossa cultura junto a algumas das maiores produções mundiais do cinema”, comemorou o produtor-executivo do longa-metragem, Douglas Tavolaro.

Pesquisa: pessoas acreditam que Jesus existiu, mas nem todos o veem como Filho de Deus


O esfriamento da presença cristã na sociedade tem causado efeitos sobre o que Jesus Cristo representa para as pessoas, e muitas vezes, a percepção sobre o nazareno é controversa. Isso é o que revela uma pesquisa recente, aplicada pelo instituto Barna Group.
O levantamento, realizado no Reino Unido, descobriu que a maioria das pessoas acreditam que Jesus foi uma pessoa real, e não o produto de uma fantasia religiosa. Mas nem todos creem que Ele é o Filho de Deus.
O relatório da pesquisa mostrou que 61% das pessoas concordam que Jesus foi uma pessoa de verdade, que viveu no período designado pela história, porém, somente 22% acreditam que Ele era “Deus em forma humana”.
A peculiaridade da percepção dos britânicos sobre Jesus Cristo só aumenta quando se trata da ressurreição, já que 44% dos adultos entrevistados acreditam que Ele voltou à vida, da forma como a Bíblia descreve.
Entretanto, 26% do universo pesquisado defende a ideia de que a Bíblia “contém um conteúdo que não deve ser tomado de forma literal”.
Dentre os entrevistados, uma parte não era cristã, e a maioria desse grupo disse possuir muitos amigos que são cristãos, e que consideram prazeroso estar com eles, pois os valores que cultivam o levam a serem humildes, simpáticos e gentis, segundo informações do World Religion News.
A divulgação do Evangelho também foi abordada na pesquisa, e descobriu-se que 60% das pessoas não-cristãs rejeitam o conceito do cristianismo quando são abordadas, e 49% veem a fé cristã com indiferença, pois acreditam que não existe impacto real da religião na sociedade.
A minoria, 22% dos não-cristãos entrevistados, afirmou que já se solidarizou ou sentiu-se atraído pelo Evangelho depois de ouvir sobre Jesus Cristo.
Dentre os cristãos entrevistados, a maioria disse que ainda se sente na obrigação de cumprir o “Ide”, mesmo que a maioria das pessoas não tenham interesse em ouvir sobre Jesus, e que uma vida de testemunho, obedecendo aos valores do Evangelho, é essencial para que os demais vejam a mensagem do Cristo na prática.

Pastor desaconselha cristãos a verem “Deadpool”, mas filme desbanca “Os Dez Mandamentos”

  
O filme “Deadpool” tirou “Os Dez Mandamentos” da liderança de bilheteria, mas o longa-metragem que conta o surgimento do anti-herói dos quadrinhos da Marvel não tem a simpatia do pastor John Piper.
Listando uma série de motivos que justificam a recusa ao filme, Piper cita uma lição deixada por Jesus para que “Deadpool” seja ignorado: “Se teu olho direito te faz pecar, arranque-o e jogue fora (Mateus 5.28-29)”.
A partir daí, Piper critica a nudez presente no filme, pois ela – inevitavelmente – desperta desejos e cobiça, e pontua que ver qualquer pessoa nua, que não seja seu cônjuge, “reduz a capacidade do coração de ver e se deleitar em Deus”.
John Piper se descreve, em seu texto, como um “enorme fã de filmes de super-heróis”, mas destaca que no caso do filme do anti-herói de humor negro, se pegou perguntando se os cristãos que o assistem oram pelas atrizes que aparecem nuas, ou se ficariam “felizes” se fossem suas esposas e/ou filhas “fazendo aquele papel”.
“Se Jesus nos mandou guardar nosso coração, mesmo que fosse necessário arrancar nossos olhos para nos prevenir da cobiça, quanto mais ele diria: ‘Não assista!’?”, questionou o pastor em seu artigo, reiterando a sugestão de que os cristãos devem evitar não apenas “Deadpool”, mas qualquer entretenimento que possua as mesmas características.
O filme estreou no Brasil na última quinta-feira, 11 de fevereiro, e removeu “Os Dez Mandamentos” da liderança de bilheteria. Segundo informações do jornal O Globo, 1,7 milhão de pessoas foram assistir ao filme nos primeiros quatro dias, o que o colocou no primeiro lugar do fim de semana, com arrecadação de R$ 25 milhões.
O longa-metragem produzido a partir das cenas da “novela bíblica” da Record, ficou em segundo, com 726 mil espectadores no fim de semana, somando 5,3 milhões de espectadores desde sua estreia, e renda acumulada de R$ 58,7 milhões.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

ONU quer legalização do aborto no Brasil para combater epidemia de microcefalia

   
A epidemia de microcefalia foi usada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como mote para pedir a liberação do aborto em toda a América Latina.
Em tese, os casos de microcefalia estariam acontecendo por causa do vírus zika, transmitido pelo mosquito aedesaegypti, o mesmo que transporta as variações da dengue e a febre chicungunya. Como não há indícios de que há outra causa, as autoridades de saúde tratam o zika como responsável pela epidemia.
A decisão da ONU em recomendar a legalização do aborto para esses casos foi anunciada pelo alto comissário para os Direitos Humanos, Zeid Rad’ad Zeid Al-Hussien: “As leis que restringem o acesso a esses serviços devem ser revistas em adequação com as obrigações dos Direitos Humanos, a fim de garantir o direito à saúde para todos”, afirmou, alegando que trata-se de uma emergência.
De acordo com informações da agência France Presse, a porta-voz da ONU, Cecile Pouilly, acusou os países que vêm recomendando às mulheres que não engravidem de incoerência, pois não fornecem meios contraceptivos e não permitem o aborto.
Zeid seguiu a mesma linha de Pouilly, e afirmou que os governos não levam em consideração que muitas mulheres não podem exercer controle sobre quais circunstâncias devem ou não engravidar, e apontou as “altas taxas de violência sexual” como uma das situações fora de controle.
Por fim, a dupla alegou que os países da América Latina têm demonstrado grande dificuldade em combater o mosquito e frear a propagação do vírus zika, seja por falta de estrutura ou por condições climáticas favoráveis à reprodução do aedes e sua proliferação.
Um grupo de advogados, acadêmicos e ativistas pretende pedir, no Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão para que grávidas que quiserem optar pelo aborto se seus bebês forem detectados com microcefalia possam fazer de forma legal, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A sugestão da ONU poderá ser usada por esse grupo como reforço de argumento. A antropóloga Debora Diniz, do instituto de bioética Anis, está à frente da ação e demonstra confiança, lembrando que conseguiu a legalização do aborto em casos de anencefalia: “Somos uma organização que já fez isso antes. E conseguiu. Estamos plenamente inspiradas para repetir, sabendo que vamos enfrentar todas as dificuldades judiciais e burocráticas que enfrentamos da primeira vez”, afirmou, criticando a postura das igrejas Católica e evangélicas, além de grupos sociais pró-vida.