domingo, 14 de setembro de 2014

Igreja evangélica é obrigada por autoridades a dividir templo com grupo satanista

                                 
A prefeitura da cidade de Oklahoma decidiu permitir que um grupo satanista utilize o mesmo espaço usado por uma igreja evangélica para celebrar seus rituais. A decisão das autoridades causou enorme polêmica entre os cristãos.
A cidade é capital do estado norte-americano homônimo e possui um espaço público chamado Civic Center Music Hall, que há anos é cedido à Oklahoma City Community Church para a celebração de seus cultos.
Devido a uma solicitação de um grupo satanista sediado em Nova York, a administração do centro de eventos decidiu, no início deste ano, ceder o local para alguns eventos programados pelo grupo de satanistas local, que é ligado aos nova-iorquinos.
O pastor da igreja que utiliza o espaço afirmou que os membros da denominação tem que reagir à situação com “amor e esperança”, seguindo o conceito do Evangelho: “Como Igreja, queremos responder como povo de amor, que são consistentes com os ensinamentos de Jesus e as formas que respondia àqueles que o rejeitaram e até mesmo o odiavam”,  escreveu Tom Mannin em um artigo.
“Vamos falar com graça e paz ao povo que virá ao encontro da missa negra. Vamos orar para que o amor de Deus seja abundante em nossa cidade e entre pessoas de diferentes crenças”, continuou o pastor, que fez uma referência à passagem bíblica de Mateus 5:38-42, onde Jesus diz aos seus discípulos que eles devem “dar a outra face” quando se trata de pessoas que os odeiam e querem atacá-los. “Esta passagem nos ensina que não podemos responder ao mal com o mal. Quando alguém odeia, então ele é odiado de volta, e vai ser fácil para eles continuarem a odiar”.
A postura pacífica e conciliadora do pastor não foi a mesma adotada pelo povo da cidade, que organizou uma petição pública pedindo que os eventos satanistas fossem cancelados. Mais de 37 mil pessoas assinaram o documento, que não teve efeito prático.
A governadora de Oklahoma, Mary Fallin, também criticou a realização do evento satanista no local, dizendo que a cerimônia era um “escárnio nojento da fé” dos cristãos da cidade. “Pode ser protegido pela Primeira Emenda, mas isso não significa que não podemos condená-la nos termos mais fortes possíveis para a indignação moral que é”, acrescentou Mary.
“É chocante e repugnante que um grupo de ‘satanistas’ de Nova York iria viajar todo o caminho até Oklahoma para vender sua sujeira aqui. Oro para que percebam quão doloroso suas ações são e cancelem este evento”, finalizou a governadora.

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