No encontro, os parlamentares bateram na tecla de que a manipulação das testemunhas na investigação do caso era uma falha grave, e o delegado Mendonça admitiu que houveram equívocos na condução do caso.
Mendonça afirmou que nunca foi até o apartamento do pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) para interrogar os vizinhos ou o porteiro do prédio. No inquérito, o delegado escreveu que esse era o local onde Marcos Pereira promovia orgias sexuais.
Os deputados também questionaram o delegado sobre uma suposta ligação entre José Junior, coordenador da ONG AfroReggae e delator de Marcos Pereira, e o traficante Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco. Segundo o jornal O Dia, Márcio Mendonça afirmou que desconhecia tal ligação, mas iria apurar os fatos
Para os parlamentares, as falhas na investigação são evidentes, pois algumas das testemunhas de acusação aceitaram dar depoimento à Polícia apenas depois de receberem ofertas de moradia e emprego no AfroReggae.
O secretário José Mariano Beltrame estava acompanhado da chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, e afirmou aos parlamentares que não poderia fazer mais nada pelo caso, pois o inquérito já havia sido entregue ao Ministério Público e à Justiça.
Um dos presentes no encontro, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) teria informado que após a reunião com Beltrame, o grupo de parlamentares se reuniram com o procurador de Justiça Marfan Vieira.
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