Fontes locais da Agência Fides, o serviço de informação da Pontifical Mission Societies, relataram que os reféns foram amontoados em uma escola na aldeia de Gousseh, enquanto os sequestradores liberaram as mulheres que haviam sido raptadas anteriormente. Os criminosos armados anunciaram que pretendiam mantê-los presos para, em seguida, discutir qualquer resgate possível.
A reportagem revela que “na comunidade cristã de Rableh havia um receio muito grande de que três cristãos tenham sido sequestrados na aldeia de Naya. Há poucos dias, eles foram encontrados mortos, na beira de uma estrada.”
A agência afirmou, segundo um líder cristão local, que pediu para permanecer anônimo, que “esta não é uma perseguição, mas uma manobra para espalhar a suspeita e desconfiança e incitar a guerra sectária (visão estreita, intolerante)”.
De acordo com a notícia publicada, o comitê local da Mussalaha está à procura de diálogo e uma solução pacífica.”O ponto é que estamos falando de gangues armadas não identificadas, que estão fora de controle; elas agem de forma independente, não estão ligadas ao Exército Livre da Síria. Isso faz com que qualquer negociação seja muito mais difícil”, observou uma fonte à agência de notícias local.
Segundo informações da Fides, na Síria, há atualmente cerca de dois mil grupos armados não relacionados com o Exército Livre da Síria, que agem à sua própria maneira, atacando cristãos e civis.
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