De acordo com o representante das 25 famílias evangélicas da cidade, suas casas tiveram o fornecimento de energia elétrica e água cortado pelas autoridades municipais.
A cidade fica próxima à fronteira do México com a Guatemala, e a comunidade católica estaria influenciando as autoridades a chantagearem os evangélicos com a interrupção dos serviços públicos.
De acordo com o jornal La Jornada, o representante dos evangélicos Luis Antonio Herrera, afirmou que a falta de água e luz começou no dia 11 de fevereiro. Aaron López Espinosa, um dos moradores afetados, solicitou às autoridades que o serviço fosse restabelecido e teve o pedido negado, além de ser convocado para comparecer a uma reunião onde o assunto seria discutido.
O relato colhido pela imprensa mexicana diz ainda que foi estipulada uma multa aos evangélicos caso eles não comparecessem à reunião, e no dia marcado, guardas foram às casas dos representantes e os impediram de sair, para que a multa fosse aplicada.
As famílias, que são membros da Igreja Evangélica Monte Tabor, também teriam sofrido interrupção dos benefícios de programas sociais do governo. Numa das tentativas de fazer o serviço de água e energia ser retomado, Espinosa estava acompanhado de fiscais da Justiça, e terminou detido pelos guardas juntamente com os fiscais por mais de 24 horas.
Atualmente, os evangélicos planejam ir à Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) e cobrar providências dos políticos contra a perseguição religiosa.
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