Morador do distrito de Thakurgaon, ao norte de Bangladesh, Dolimuddin conta que no dia 29 de agosto de 2013 recebeu uma visita de quarto muçulmanos, que foram à sua porta pedir explicações a respeito de sua conversão, e chegaram a pedir-lhe dinheiro, para que não fosse agredido. Segundo ele, isso aconteceu porque na mente dos moradores à sua volta, era impossível que um seguidor do profeta Maomé se tornasse um seguidor de Jesus Cristo.
- Foi difícil para as pessoas da minha comunidade compreenderem e aceitarem que um imã pode se tornar cristão. Eu estudei o Alcorão e sabia muito sobre o Islã. Os muçulmanos tinham medo de que eu usasse esse conhecimento para convertê-los. Eu fui atacado muitas vezes para ser impedido de compartilhar o meu testemunho – afirmou Dolimuddin, ao Ministério Portas Abertas.
Segundo Dolimuddin, os quarto homens que foram à sua porta o chamaram de “ovelha negra”, o que implica que ele trouxe vergonha para o Islã, e que ele era amaldiçoado por deixá-lo. Afirmando que tinham como objetivo demonstrar bondade, os homens pediram a ele 120 mil tacas (o equivalente a 3.630 reais), para que não fosse agredido e expulso de sua casa. Com sua recusa a pagar esse valor eles o agrediram brutalmente, o deixando à beira da morte.
Ele conta que depois de acordar em um hospital, um amigo levou a denúncia de sua agressão à polícia. Depois de recuperado, ele se encontrou com seus agressores em uma reunião da comunidade, juntamente com o presidente do conselho do sindicato local, um funcionário da aldeia, e do policial que o havia aconselhado a abrir um processo contra seus agressores.
Foi então que o presidente pediu a ele que não abrisse o processo, e afirmou que seria tomada uma solução pacífica.
- Eu sei que vocês, os cristãos, são pessoas de paz. Vocês odeiam brigas e perdoam – afirmou o presidente.
Então, os quatro muçulmanos assinaram uma declaração oficial de que não fariam mal a Dolimuddin no futuro e, se o fizessem, seriam cobrados imediatamente. Por sua parte, Dolimuddin declarou-se um seguidor de Cristo e que sua escolha foi um ato de livre-arbítrio.
- Pelo menos eles entenderam que o que eles fizeram para mim foi errado e prometeram não fazê-lo novamente. Embora o meu corpo ainda sinta dor, e eu não tenha dois dentes da frente, estou feliz porque, finalmente, depois de dez anos, eu posso expressar a minha fé abertamente – afirmou.
- Por causa do que aconteceu os meus vizinhos, o presidente do conselho, e agora, até mesmo a polícia, me reconhecem como cristão. Eles não estão mais confusos sobre a minha identidade espiritual – completou Dolimuddin.
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