A jovem conta que nas entrevistas havia explicado que suas crenças religiosas exigem que as mulheres só podem usar saias ou vestidos, nunca calças, e que seu entrevistador na ocasião, gerente da franquia local, disse a ela que era possível usar saia e a contratou como caixa.
Porém, em seu primeiro dia de trabalho, numa loja da rede em Grand Prairie, no Texas, o gerente teria dito que a adolescente seria obrigada a vestir as calças do uniforme, e ela acabou sendo demitida por causa disso. De acordo com o advogado da jovem, Meaghan Shepard, ela contatou o entrevistador inicial, mas a empresa nunca a chamou de volta.
Por causa do ocorrido, a jovem entrou com um processo por discriminação religiosa no Equal Employment Opportunity Commission, órgão americano análogo ao Ministério do Trabalho, do Brasil.
A legislação trabalhista americana garante que os empregadores devem respeitar as práticas religiosas de seus empregados, desde que elas não causem “grandes dificuldades”. Segundo o The Washington Times a abertura de exceção no código de vestimenta é o segundo pedido mais comum que os funcionários religiosos fazem, ficando atrás apenas dos pedidos de dispensa para celebrarem os feriados religiosos.
De acordo com o AOL, o advogado da jovem afirma estar particularmente impressionado com o caso de McShan, porque o incidente teria mudado “a forma como ela olha para o mundo”. Shepard explica que sua cliente “nunca imaginou que as pessoas iriam julgá-la por algo assim”, e que o caso abalou o psicológico da jovem, mas não a sua fé.
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