sexta-feira, 5 de julho de 2013

Jogadores de escola americana proibidos de orar após as partidas devido à reclamação de grupo ateu; Tradição durava 11 anos


Uma tradição dos jogadores do time de Futebol Americano da Lahser High School de orar após as partidas foi banida pela diretoria da escola após uma reclamação da entidade ateísta American Civil Liberties Union (ACLU).
A prática já durava 11 anos, e agora, não haverá mais orações no pós-jogo da escola, que fica no Estado de Michigan. A decisão foi tomada para evitar problemas com o grupo ateu, que se queixava da postura do treinador da equipe, Dan Loria.
De acordo com o Huffington Post, inicialmente a ACLU alegou que Dan Loria estaria liderando os jogadores em oração, mas a escola descobriu durante a investigação dos fatos que o treinador apenas participava.
Porém, a decisão foi mantida pela escola devido a uma suposta violação à Cláusula de Estabelecimento e Liberdade Religiosa da Primeira Emenda da Constituição Federal dos Estados Unidos.
“Quando se trata de disciplina, o que você permitir, é incentivar. Por eu estar presente, eu estava encorajando-os. Isso aconteceu por minha causa e eu tive que acordar”, declarou Dan Loria.
A carta da ACLU sugeria que a oração poderia alienar os alunos que não desejassem participar ou que não faziam parte da religião da maioria. No entanto, vários comentaristas esportivos criticaram a proibição da oração entre os jogadores, que era uma tradição da equipe há mais de uma década.
“A escola não deve estabelecer que, após o jogo agora é o momento para que todos devam orar. Mas os treinadores de futebol ou estudantes podem ter liberdade de fazer uma prece depois de um jogo de futebol pela escola? Claro”, disse o “, disse o padre Jonathan Morris, um em entrevista à Fox News.
Um dos alunos da Lahser High School, Blaine Stannard, também criticou a proibição: “Os rituais são uma parte importante do jogo e ajudam a ficar focado e preparado para render o seu melhor”, disse.
Segundo o Pew Research Center, 57% dos norte-americanos se posicionam contrários a uma decisão de 2012 do Supremo Tribunal Federal, que decidiu proibir a prática da oração em escolas públicas.

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