Segundo as autoridades franciscanas da Terra Santa, as suspeitas recaem sobre os colonos israelenses de ultra direita, já que uma das pichações dizia “preço a pagar”.
Segundo a AFP, a pichação já foi apagada.
A política do “preço a pagar”, realizada pelos colonos israelenses de ultradireita, visa atacar objetivos palestinos e árabes. Outro objetivo pode ser as forças armadas de Israel ou israelense de esquerda.
Colonos israelenses e grupos de ultra direita costumam praticar atos de represália quando o Estado de Israel toma medidas que consideram hostis à ocupação dos territórios palestinos.
O presidente israelense Shimon Peres criticou a profanação por meio de um comunicado. Na nota, ele condena “atos que vão de encontro à moral e aos valores do judaísmo e prejudicam o Estado de Israel”. “É proibido profanar lugares santos”, afirmou.
Também o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ato foi “repugnante”. Ele assegurou que “as liberdades de religião e de culto são valores fundamentais em Israel”.
Judeus extremistas tem praticado atos de profanação de forma corriqueira em locais cristãos de Jerusalém, segundo a RFI. No início de setembro, a porta do monastério de Latrun foi incendiada e suas paredes foram pichadas.
Ainda este ano, os muros de uma igreja batista foram inscritos com insultos e as frases “morte aos cristãos” e “o preço a pagar” foram encontradas no muro do Mosteiro da Cruz em Jerusalém Oeste, na parte judia da Cidade Santa.
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