O jogador Léo Moura, lateral direito do Flamengo e recém-convertido ao evangelho, já foi listado entre os jogadores de futebol baladeiros, mas hoje tem usado sua influência no clube para levar companheiros de profissão à uma nova conduta.
Com sete anos e mais de 400 jogos pelo time rubro-negro, Moura tem bastante crédito entre o elenco, e goza de admiração por parte dos novos talentos das categorias de base: “Estamos sempre conversando nos horários livres e eu já comentei algumas vezes nessas resenhas sobre a minha experiência com Deus, como isso tem me feito bem. Muitos que ouvem acabam se interessando e querendo participar também”, relata o lateral direito.
Essa aproximação, segundo o jogador, ocorre de modo simples e natural: “Não é nada que eu fique forçando para acontecer. Ocorre com naturalidade, talvez por eles verem em mim um exemplo positivo. A gente fica feliz quando consegue que alguém se interesse porque é um caminho bom, que ajuda a ter uma vida de paz e harmonia e evita que as pessoas façam algumas escolhas que podem acabar trazendo problemas para elas no futuro. Eles estão começando agora e precisam se afastar de muitas coisas que desvirtuam por aí nesse mundo”, diz, referindo-se aos jovens jogadores do clube.
O Flamengo, aliás, conta com um jogador que atualmente vive o oposto de Léo Moura. Adriano, recuperando-se de uma cirurgia, vive envolto em polêmicas, e sua vida pessoal é assunto na imprensa frequentemente. “Estamos sempre tentando ajudar o Adriano, que é um dos caras mais queridos do grupo. Ele também precisa mostrar que quer se recuperar. Vamos tentar fazer com que ele volte a ser aquele grande jogador”, solidariza-se Léo Moura, que por enquanto, não conseguiu atrair o jogador conhecido como Imperador para os cultos da Igreja Batista Central, na Barra da Tijuca, onde frequenta os cultos.
O respeito, segundo Léo Moura, é essencial para não cair em descrédito junto aos companheiros: “Alguns no time são evangélicos, mas outros têm religião diferente e a gente respeita isso acima de tudo. Como falei, como cristão, quando aparece uma oportunidade coerente, a gente procura falar de Deus Mas as pessoas têm livre arbítrio e direito de escolher o caminho que elas querem seguir. Somos um grupo e temos sempre que ter o bom senso de respeitar as individualidades e o espaço de cada um”, pontuou, em depoimento ao portal Uol.
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