quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cristãos fazem orações por ateu que pede na justiça para fazer um suicídio assistido


Depois de sofrer um AVC em 2006, o britânico Tony Nicklinson teve como consequência uma rara condição médica conhecida como “Síndrome do Encarceramento”, tendo perdido todas as capacidades de movimento, mas com seu cérebro continuando intacto.
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Mesmo plenamente consciente, o britânico não consegue mais controlar ser corpo, que não responde a nenhuma ordem cerebral. Apenas seus olhos respondem aso estímulos cerebrais. Por isso Nicklinson começou a utilizar um sistema de alta tecnologia, que lê os movimentos de seus olhos, para se comunicar.
Através das breves mensagens do Twitter, o britânico se comunica com cerca de 15 mil seguidores na internet. E através da rede social, em seu perfil @TonyNicklinson, ele fala de seu desejo de fazer um suicido assistido.
Ele luta há anos na justiça para obter a permissão para programar sua própria morte, e no início deste ano, o pai de dois filhos e morador de Wiltshire, ganhou o direito de pedir a um tribunal que autorize um médico a ajudá-lo a acabar com a sua própria vida. Aguardando a decisão judicial, ele afirma que o derrame cerebral acabou com os seus sonhos e com a sua vontade de viver.
Entre as centenas de mensagens de apoio que ele recebe, surgiram cristãos que decidiram pedir que ele não se suicide. Muitos falam sobre o amor de Deus, e algumas pessoas dizem orar pela sua cura, enquanto outras o lembram de que ele não deve perder a esperança.
Em resposta a manifestação desse desejo, uma pessoa escreveu para Nicklinson: “Eu acredito em milagres e pedirei por você a Deus que vai curá-lo um dia. Deus te abençoe, Ele te ama muito…”, e uma outra disse: “Eu acho que você tem o direito de fazer o que deseja, mas eu gostaria que você soubesse quantos de nós realmente se importam”.
A resposta para esses apelos foi: “As pessoas querem saber se eu vou mudar de ideia por causa do Twitter, vamos ouvir o primeiro julgamento e talvez eu possa dizer”.
Em uma entrevista ao jornal The Independent, Nicklinson disse qual sua real opinião sobre o assunto e as mensagens que recebe. “Eu acredito que é um dos principais direitos de uma pessoa é o de ser capaz de determinar quando, onde e como acabar com a sua própria vida. Toda essa conversa sobre a vida ser um dom de Deus e que só ele pode decidir quando a vida de uma pessoa pode acabar é um lixo total. Não aceito que os outros tenham o direito de me dizer o que posso e o que não posso fazer por causa de uma fé que eu não tenho. Para o seu registro, eu sou ateu”, explicou

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