quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Com núcleo evangélico sendo decisivo para o desenrolar da trama, Walcyr Carrasco reitera respeito à fé em Amor à Vida: “Não quero humor”

Com núcleo evangélico sendo decisivo para o desenrolar da trama, Walcyr Carrasco reitera respeito à fé em Amor à Vida: “Não quero humor”
Após algumas novelas com personagens ligados à fé evangélica desenvolvidos de forma caricata, a TV Globo vem mostrando, em Amor à Vida, um núcleo de religiosos evangélicos com bastante sobriedade.
Encarregado de escrever a novela, o autor Walcyr Carrasco prometeu, no início do folhetim, que falaria dos evangélicos com respeito, pois ele próprio cultiva uma relação de proximidade com o grupo religioso, devido a parentes que professam a fé.
A novela agora conta com um grupo de personagens que frequentam uma igreja de nome comum, embora inédito, e com um pastor que em sua história, trocou o bar pelo púlpito.
“Eu não quero cacos, nada que leve para o humor. Os evangélicos são muito sensíveis, talvez por terem sido objeto de crítica outras vezes. Quero, sim, um tratamento respeitoso”, afirmou Carrasco, em entrevista ao jornal Extra.
O ator Sidney Sampaio, convidado para entrar na trama e compor o núcleo de personagens evangélicos, disse que durante o processo de construção do seu personagem chegou a visitar cultos e conversar com fiéis.
“Assim que soube que iria entrar, busquei contato com os evangélicos. Apesar de não ser, fui aos cultos aberto à fé. Percebi o quanto a crença muda as pessoas, vi gente que saiu da depressão, venceu situações complicadas”, enumera o ator, acrescentando que crê na importância que tem a fé na vida de quem a pratica: “Eu acredito nesse tipo de relação que se constrói pela fé. A ideia da novela é mostrar a verdade dessas pessoas, não frisar uma postura crítica”.
Já Gláucio Gomes, ator que interpreta o pastor Efigênio, contou que recebeu pedidos de interpretar o papel com serenidade: “O meu ‘feeling’, e também a orientação que eu tive, foi de fazer um pastor sereno, sem exageros. Eu tenho amigos evangélicos, que dizem que, para eles, o importante é mostrar às pessoas o caminho da fé. Não é questão de levantar bandeira, mas qualquer coisa relacionada à crença de alguém requer responsabilidade”, salientou.

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