terça-feira, 6 de agosto de 2013

Escola proíbe mãe de fazer orações públicas contra a violência após pressão de entidade ateísta

A violência nas escolas dos Estados Unidos levou uma mãe a orar diariamente na porta da escola contra a ocorrência de novas tragédias, porém, a entidade ateísta Freedom From Religion Foudation (FFRF) registrou uma queixa na direção da escola, que acatou e resolveu proibir as preces públicas no local.
Lizarda Urena, mãe de dois alunos que estudam a 10ª série na Concord High School, na cidade de Concord, estado de New Hampshire, foi proibida de fazer suas orações pela diretora da escola, Kassandra Ardinger.
Uma carta assinada por Rebecca Markert, superintendente da FFRF, pedia à direção da escola que proibisse as orações em voz altas, pois “tal ambiente não é propício para educar mentes jovens e pode até parecer hostil para aqueles que discordam da mensagem religiosa”. No documento, Rebecca ainda afirma que “ao permitir que a Sra. Urena ore em voz alta diariamente na entrada da escola, o Distrito Escolar de Concord demonstra aprovação à sua atitude”.
“Para ser justo com todas as crianças na escola, escolhemos dizer que ela não deveria estar falando desse jeito e fazendo proselitismo nas dependências da escola”, disse Kassandra.
A mãe decidiu orar contra a violência na porta da escola depois que dois projéteis foram encontrados nos banheiros da escola. Lizarda, que nasceu na República Dominicana, se colocava na porta da escola entre 07h00 e 07h15, lia versículos bíblicos e orava pela segurança dos alunos.
“O que eu estou fazendo aqui é para nossa paz e amor, porque a Bíblia diz ‘ame seu próximo como você ama a si mesmo’, e quando eu estou aqui simboliza paz e amor e carinho”, disse Urena, que afirmou ainda não ter a intenção de doutrinar os demais alunos.
No entanto, a Alliance Defending Freedom (ADF), entidade que trabalha na proteção ao direito de expressão religiosa, afirmou que a escola não deveria ter acatado a solicitação da FFRF. Matthew Sharp, diretor geral da ADF disse que se a escola não se opôs inicialmente à oração de Urena, não pode se opor à iniciativa. “Os alunos sabem que ela é mãe e conhecem suas motivações, algo que a Primeira Emenda [da Constituição] protege, e que não era uma imposição a ninguém”.

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